31.5.04

Dia de Santa Etelvina

Fica um gajo em casa por motivos tussicos (alheios, mas vai dar ao mesmo). E sabe que a Etelvina vai tentar uma consulta, porque continua a cair para o lado e a tratar-se com água com açucar. O problema do dente ficou resolvido, arrancou-o, isto é, o dentista arrancou-o, embora eu não estranhasse que tivesse sido ela mesma; é uma mulher de armas, e no desespero das dores seria bem capaz de dar uma perninha na ortodôntica. Além disso, sabe manejar o alicate (dedica-se, nas horas vagas, a experiências de bricolage cá em casa, por auto-recreação. Já chegou até a pregar-me uns cabides numa porta de um quarto: achou que ficavam bem ali e davam jeito para pendurar toalhas. Não me perguntem onde é que arranjou aqueles monstros trabalhados de latão amarelo, é sempre um perigo ter uma drogaria entre os transportes públicos e o local de trabalho. E o que é certo é que as toalhas passaram a ficar mesmo ali, quanto mais não fosse para tapar os ditos cabides...). Mas continua com as quedas de pressão. Coisa que, como toda a gente sabe, provocam zumbidos nos ouvidos e tonturas. Isso e muitos calores, mas deve ser do tempo. E, claro, agora que a democracia se instalou e somos todos iguais, as empregadas domésticas também têm direito a ter alergias a pólens e outros pós, o que é um pouco complicado nas limpezas, uma pessoa ser alérgica ao pó. Pensar-se-ia até que, num caso desses, quanto mais depressa e mais eficazmente desaparecesse o pó, melhor para o estado de saúde...mas não é o caso. Adiante, que não é disso que trata este post. Sabendo eu que as consultas na medicina pública, ainda mais quando não são marcadas com sete meses de antecedência (embora este método de vou ficar à porta do médico e ele vai ter de me atender, quando o paciente é um chaimite marca Etelvina me pareça dar um satisfatório resultado) meti as barbas de molho, que é como quem diz, fui fazendo máquinas de roupa. E olhando para o relógio, enquanto dobrava roupa já lavada e seca, a estranhar que o Centro de Saúde não tivesse fechado para almoço. Chegou às três. Cara de pasmada de me encontrar em casa, seguida imediatamente de cara de caso. O caso era grave e complicado, mas afinal não era de saúde. Nem tinha ido ao médico e sentia-se muito mal. Só vinha dar um jeitinho à casa e depois até me ia deixar um papelinho...mas eu disse-lhe que o jeitinho já estava dado e a roupa também. Resolveu então ir esfregar um chão aqui e outro acoli. Acho que fez muito bem. Eu até vim escrever um post para não ter de me chatear muito.
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O bom de ter esta tanga

é que deixei de me preocupar com estatísticas, technoratis, contadores de visitas e outras traquitanas. Porque um gajo (politicamente correcto) diz que não, mas a verdade é que vai espreitar. O umbiguismo é natural, quando se escreve em público. O cómico é que é um balão que estoira quando se percebe a falsidade da coisa. Ou talvez seja forte demais chamar-lhe 'falsidade'. São as conveniências, as pequenas simpatias de viver em sociedade, essas coisas. Quantas vezes não ouvi 'ah, eu não mudo para outro servidor porque perco os links do meu blog!' como se isso interessasse alguma coisa. Eu mudei, os blogs que liam o que eu escrevia foram atrás. Voltei a mudar, os blogs que liam o que eu escrevia foram atrás. Parece-me que isso é que é importante. Não a quantidade de malta que linka um blog, mas as pessoas que o lêem. O resto, meus amigos, é fogo de artifício e palmadinhas sociais nas costas.
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29.5.04

Telefonema

Tou Lili? Sim, quem é que havia de ser? Diz lá depressa que estou atrasadíssima! Convidaram-me para o Rock in Rio mas há pachorra? Vou ao cinema da meia noite, que hoje a noite é de parolos, disse-me a Soinico e estão todos aos pulos lá nessa coisa! Olha ainda bem que ligas, estou zangadíssima contigo que não publicas os meus emails! Já estás a ficar como a outra! Que chatas, mas só me saem é destas?! Mas diz, diz, estás à espera de quê??? Era para perguntar uma coisa. A Duende mandou telefonar, porque falta qualquer coisa essencial à lista do gosto que estou a fazer... Não tens nada para escrever e andas a encher a teu blog de parvoeiras, hein? Nem fui ver, mas quase que apostava que já te choraste toda e agora andas a meter imagens...és uma coisa, mas que maçadora!!! Olha, até me admira como ainda alguém leia isso, palavra de honra, vou mas é ver se arranjo um blog mais chique, com mais tcham, que me publique os emails a tempo e horas, que já vi que contigo não me safo! Qual era a pergunta, que não ouvi?... Uma coisa essencial na lista das coisas que gosto! Ai filha, e eu é que sei? Tu só gostas de coisas que não lembram e que estão totalmente fora! Não me digas que foste falar nos livrecos e nas facas de cortar papel! E espero, só espero! que não te tenhas posto com a choradeira do Era Uma Vez em África...não sabes ir ao cabeleireiro? Achas normal lavar a cabeça no meio das cubatas? E os bichos atraídos pelas laternas? Ai, menina, mas tu não sabes que o romantismo é brega! Não passa de três estrelas e acaba sempre no Íbis! Bem, mas se fosse a ti, punha na lista homens giros com sapatos decentes! E bons rabinhos, não te esqueças! Livra-te de pores pics de lobisomens e outros fetiches desses teus! Agora deixa-me lá ir e adeus, adeus, muitos beijinhos para ti!!! Obrig...
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Coisas que eu gosto (6)

Também gosto do lobo mau
e do caçador.
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Não tou pra me chatear muito

Alguém simpático meta aí nos comentários o código para reduzir imagens, fafavor. Aquela tanga html para pôr mais pequenas as sandálias ali de baixo...
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Coisas que eu gosto (5)

The Alan Parsons Project If you believe in the power of magic, I can change your mind And if you need to believe in someone, Turn and look behind When we were living in a dream world, Clouds got in the way We gave it up in a moment of madness And threw it all away Don't answer me, don't break the silence Don't let me win Don't answer me, stay on your island Don't let me in Run away and hide from everyone Can you change the things we've said and done? If you believe in the power of magic, It's all a fantasy So if you need to believe in someone, Just pretend it's me It ain't enough that we meet as strangers I can't set you free So will you turn your back forever on what you mean to me? Don't answer me, don't break the silence Don't let me win Don't answer me, stay on your island Don't let me in Run away and hide from everyone Can you change the things we've said and done?
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Coisas que eu gosto (4)

Gosto de nevoeiro e do barulho da ronca. Gosto dos buracos que a chuva faz na areia. Gosto de barcos a motor sentada na proa a caminho do Mússulo. Gosto de cadeiras com os pés dentro de água. Gosto de batatas fritas de pacote mergulhadas em maioneses feita por mim. Gosto de brinquedos de madeira. Gosto de livros (será preciso dizê-lo?). Gosto do cheiro das revistas novas acabadas de sair da impressão. Gosto de abrir livros de quatro em quatro páginas com uma faca de papel. Gosto de bonecas de papel. Gosto de peixe grelhado a seguir à praia. Gosto de molhar o mão no molho das quitetas. Gosto de intervalos no cinema para fumar um cigarro. Gosto de mãos. Gosto do Corto Maltese. Gosto de vento a assobiar em Sagres. Gosto do espelho da entrada do Frágil (não me interessa se já lá não está). Gosto de ombros bonitos de camisolas de alças. Gosto de unhas pintadas. Gosto de sapatos (será preciso dizê-lo?) Gosto de (continua) agora tenho dir.
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Coisas que eu gosto (3)

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Coisas que eu gosto (2)

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Coisas que eu gosto (1)

lenços
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Parece mesmo

isto, o coiso ali do lado...
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Umas arrumações

ali de lado e, caso alguém se dê conta delas: - qualquer semelhança entre este blog e outra realidade é pura coincidência. (e reclamações sobre escolha de cores serão tidas em consideração)
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28.5.04

Era para variar

do tema sapatos...
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Cores

Beijos cor de areia do deserto onde vives transparentes de gelo eterno e de sangue quando te mordo a boca. De que cor é um beijo?
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A malta não se enxerga...

Acabei de ver uma tipa com uns oitenta quilos e metro e meio de altura, estrelicada numas calças de licra pretas brilhantes, com uma camisola com desenhos de pele de tigre dez números abaixo, metade das mamas copa D de fora da camisola, cabelos até à cintura muito sujos e mal arranjados, assim mal pintarolados de aruivado, com uns cinquenta anos e pinta de puta reformada (ou talvez não), a dizer numa sapataria, para um par de sandálias: Ai essas não que são muito ordinárias! (Sim, sim, e também comprei umas tamancas, e então? Continuo do contra...)
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Tou do contra (Birra v.1.1)

Não gosto de chocolates. Não gosto desta porcaria deste blog. Não gosto do sistema de comentários que pesam imenso nesta porcaria de blog. Não gosto de saladas, não gosto de alface, não gosto de tomate, não gosto de cebola, não gosto de couves, não gosto de beterraba, não gosto de pepino, não gosto de bróculos, não gosto de feijão verde, não gosto de favas, não gosto de ervilhas, não gosto de nada disso. Não gosto de insectos. Não gosto de insectos rastejantes. Não gosto de insectos voadores. Não gosto de bicharocos com muitas patas e antenas. Não gosto de cães que se babam. Não gosto de cavalos que cheiram mal. Não gosto de ler livros intelectuais de seca. Não gosto de ver filmes intelectuais de seca. Não gosto de televisão. Não gosto de semáforos. Não gosto de pindéricos. Não gosto de gente que não toma banho. Não gosto de penduricalhos e outros chocalhos. Não gosto de bibelots, rendinhas e quadrinhos. Não gosto de janelas pequenas com cortininhas de florinhas. Não gosto de luz artificial. Não gosto de cerveja. Não gosto de caracóis. Não gosto de assar na praia. Não gosto de praia. Não gosto de areia. Não gosto de areia dos gatos. Não gosto de cócós de cão na rua. Não gosto de máquinas de tabaco que é preciso ter trocos. Não gosto de não ter trocos. Não gosto de trocos, pesam imenso. Não gosto deste blog. Foda-se!
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27.5.04

Gostava mesmo

de conseguir escrever (não era preciso mais que) duas linhas de jeito. Mas a verdade (e é melhor começar a pensar nisso seriamente) é que perdi a capacidade. Tenho pensado nisto um bocado. A conclusão a que chego é que, quando uma pessoa se dedica a qualquer coisa, seja ela qual for e apesar de não ser nada de útil ou com grande significado ou interesse, se a perde, chora-a. E, quando a tenta recuperar, mesmo que se esforce, sente que já não vale a pena e acaba por não ser capaz. Sinto este meu um dia como se fosse um dia emprestado.
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On the Road to Lisbon

Deixa ver se isto funciona...clique aqui.
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Para hoje temos

- 100 Receitas de Bacalhau.doc - Como tirar nódoas.doc - Receitas de Alimentação Saudável.doc - Receitas de Bolos.doc - Receitas de Chocolate.doc - Receitas de Cozinha do Mundo.doc ai que téééééééédioooo...
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Sem pica

para isto. Já não se fazem blogs como antigamente...
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Oops!

Se calhar enganei-me no link ali do sorriso de baixo...bem, agora fica assim...
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Ora então, vamos lá ao que interessa!

Era este sorriso, Duende?
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Pensamento do dia

Se não puder ajudar, atrapalhe. Afinal o importante é participar. (enviado pela minha amiga Ana)
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O prémio do post do dia

sobre bola, vai para a Ruivinha. Chorei a rir!
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26.5.04

Spooooooorting!

Não? O FCP? Ah... Ide ler o Jaquinzinhos que tá lá tudo explicado...
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Eu é mais receitas

Atenção!Última hora! Acabei de receber dois ficheiros word, um com 130 páginas de receitas várias, o outro com 15 de receitas de chocolate. Aos interessados, favor dirigirem-se ao email do lado. E se isto não é serviço público...
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Ok, ok, já caiu a moedinha...

Se puser o título colado ao post, a maçã fica também colada por baixo...se o título tiver um espaço, a maçã desce...isto foi mais um momento patrocinado por Sabores de Frutas, o sumo preferido das anhucas. Não me saiu lá muito bem, a parte da publicidade, mas é o que se arranja...
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Aaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhh ficou tudo mal outra vez!

Agora a maçã desceu...desisto...pior que um elevador isto...
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Olha! Afinal tá ali!

Tá tudo contra mim! O raio da maçã ficou mesmo por baixo do texto...claro que deu cabo do texto que já não faz sentido nenhum...é um boicote, só pode...
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Ter um blog elegante dá nisto!

Querem ver? Agora faz de conta que não tinha nada para escrever. Faz de conta só! E espetava uma imagem, pronto tava feita a coisa. Vou fazer isso. Depois quando encontrarem a imagem lá em baixo na cave, digam se é uma solução viável...
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Camionetas e atilhos

Constato que, quando se está com pressa, saem-me todas as camionetas de obras ao caminho e aparecem sempre logo às meias dúzias, todas a tentarem ultrapassar-se umas às horas nas autoestradas e vias rápidas, naquela vertiginosa velocidade que fica entre a primeira e a segunda. Um verdadeiro inferno, a vida citadina e os passeios todos cheios de carros. Tive de deixar o meu quase no meio da rua. Para cereja no bolo, quando comecei a andar, senti uma coisa num pé. Pensei, prendi as calças debaixo da sandália...olhei para baixo. Atrás de mim, lá muito para trás, arrastavam-se os atilhos das sapatas...só me acontecem é destas, um gajo no meio da rua, de cócoras a amarrar atilhos, não há elegância que resista...
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Olha! Encontrei um enlatado inédito, parece impossível!

Pois, mas não o vou meter aqui. Era só mesmo a constatar esse facto.
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25.5.04

Solas de sapato

temperadas com sal e alho e arroz branco. Vou mudar o nome do blog para almoços e jantares da Vertigem. Ah e mudar de talho, também era uma ideia...
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zzzzzzzz

zzzzzzzzzzzzzz...zzzzzzzzzzzz...zzzzzzzzzzzzz...o tinto era memo bom...zzzzzzzz...zzzzzzzzzzzzz
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Isto hoje não tá fácil

que a malta também tem de se fazer à vida. Em compensação, tenho um grande almoçarão. Tá bem, podia não ser de trabalho...
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24.5.04

Insisto em gostar do que não gosto

Hoje comi salada russa ao almoço. (É escusado referir as costeletas panadas, estavam péssimas). Com imensa maionese por cima. Ora eu não gosto de maionese, detesto quando lhe põem mostarda dentro, que é quase sempre, excepto quando sou eu a fazer. Nem gosto de ervilhas. Nem de feijão verde. Nem de cenoura cozida. Mas gosto de salada russa com maionese. Dá-me uma trabalheira enorme comer aquilo. Ando ali a catar as ervilhas todas, os quadradinhos de cenoura, as tirinhas de feijão verde. Tudo para a borda do prato. Depois, como a salada russa consoladíssima. Um dia destes... - vou ver se consigo tirar as ervilhas à imperial. - vou ver se consigo tirar o feijão verde à melancia. - vou ver se consigo tirar a cenoura aos caracóis. Ou então deixo-me de posts destes, carregados de significados obscuros (tão obscuros que nem eu consigo descortinar o sentido, mas aposto que vão conseguir ver imensos).
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Segunda feira

Cinzenta. Mas não está mal. Tenho sono e já se comia qualquer coisa...
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E depois, de repente

mesmo de repente, olhei para as horas...
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De repente

não, não foi bem de repente. Foi de aos poucos de pequenos repentes. Foi assim uma espécie de não conheço estes gajos de lado nenhum (fora os que gosto, mesmo que não os conheça) uma espécie de estou aqui a perder tempo (apesar de gostar desta maneira de perder tempo, portanto não será realmente perder tempo) um espécie de hoje disse assim: perdi o vício. (não foi: larguei o vício. Foi perdi o vício. Como se perdem os óculos escuros num dia de sol. Fazem falta, mas vive-se sem isso, não se deixa de sair para o sol) um espécie de creio que se alterou qualquer coisa por ter finalmente resolvido (pequenas)inquietações uma espécie de vou antes ver um filme. Uma espécie de prefiro.
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23.5.04

É impossível

- tu és mesmo impossível... levar - assim, ninguém te leva a sério, não vês? alguém a sério - lá tás tu a gozar... quando a própria pessoa - não me lixes... se ri sempre do que acabou de dizer. - és mesmo uma pateta...
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Para variar

das tretazetas, vou debitar umas considerações sérias. Quem vem à procura de risos talvez os vislumbrasse na minha disposição. Mas isso são contas de outro rosário. Há dias felizes. E nos dias felizes, não se escrevem posts: apareceu-me esta frase, enquanto tirava o ice tea do frigorífico. Porque as frases não se encontram em fábricas de pensamentos profundos, sentadas à beira de um rio ou na areia que se vai soltando dos pés no regresso de uma praia. Nem em desenhos nas nuvens, nem em fundos de copos vazios. A ideia é bonita, mas as frases surgem de dentro de latas, de malas de carros, de panelas ao lume, de filas de trânsito, de todo o lado incluindo frigoríficos. E em dias felizes não se escrevem posts. Se calhar escrevem. Mau sinal, para quase todos os que não entendem a compulsão da escrita, mas a escrita não é, ou não será sempre uma felicidade. É mais um vómito. Está dentro e sai. Assim. Não há como segurá-la. Por isso em dias felizes não se escrevem alguns posts. Ou, pelo menos, tretazetas; ou então tudo são tretazetas. Na verdade são. Mas fazemos de conta que não. Ou chamamos compulsão ao vício, um nome mais bonitaço para a mesma coisa. E escrevemos coisas sérias a rir, em dias felizes. Nos outros, escrevemos coisas sérias a brincar. ...que carrada de tangas...já em miúda, nos exames, enchia páginas de palha, aqui é o mesmo...
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22.5.04

Toumapassar com isto!

É a quarta vez que enfio com comentários nos posts abaixo e dá page note faunde! Porrrrrrrrrraaaaaaaa!
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Não choveu

e até esteve um dia sensacional. 1. Passei-o todo na rua. 2. Ouvi o ensaio de um concerto ao ar livre. 3. O meu problema bloguístico-arquivísmico está resolvido. 4. Comprei cebolas, batatas, cenouras, alhos, salsa e coentros. 5. Não vi o casamento senão num momento de levantar os olhos de uma bica num sítio onde havia uma televisão. 6. Amanhã vou passar a manhã toda na cama. Só coisas boas. Agora vou ali e já venho.
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Mais um cigarro

e chuva para o fim de semana. Um dia destes hei-de elevar o nível de interesse destas tretazetas, mas não será hoje...
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Tirem-me aquele post de baixo!

Já não o posso ver, estou enjoada com tanto pacote de açucar, cada vez que abro esta porcaria, bolas!
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21.5.04

Coisas...

gosto imenso de despejar um pacote de açucar pela garganta abaixo.
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Desinspiradamente

insípida.
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Adiante

que agora fico incomodada cada vez que abro esta treta. Deixa cá encher o monitor de tarecos. Zumzumzumzumzumzumzum. É o nome de um blog, zumzumzumzumzum. Embora não exista. Cada vez que abro o blogger, desato a rir com aquilo. Tá bem, tá, iam mesmo rapinar-me a minha trade mark...
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Indignação

A semana passada comprei aquela nova revista, chamada Sábado; gostei, achei que se lia bastante bem. Comprei-a agora à hora do almoço. Logo no início, uma fotografia de duas páginas abertas: o enterro daquele rapazinho, o Bruno. Tirada de cima, um matagal de gente à volta de um caixão. O caixão está aberto. Não volto a comprar esta revista. E mais não digo, porque senão desato aqui aos palavrões.
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A outra doida

encheu-me a caixa de correio de emails. Aqui vai o último... Olá amiguinhas!!!!! Andava aqui numa fúria mais esta tola desta autora deste blog que nunca mais me publicava os meus emails, tenho mandado quase todos os dias! Que não tem tempo, que não pode, que não sei que mais, uma chata, foi preciso escrever-lhe a ameaçá-la com a divulgação da marca do baton que usa e da maneira como conseguiu o bronzeado! Onde é que já se viu, solários! Toda a gente sabe que fazem imenso mal à pele, vinha na Vogue e a Vogue é que tá certa! Mas não. Estas sirigaitas novitas e saloiecas, não podem ver ninguém a regressar de umas férias em paraísos tropicais cinco estrelas e com scuba diving que querem logo aparecer todas queimadinhas e então, vá de solário, em pé a levar com os raios cancerígenos todos! Safa! É preciso ser-se munta burra, valha-me Deus! É que hoje em dia toda mas TODA a gente sabe que o bronzeado mais seguro é o falso (tá na capa, se não acreditam!). Por exemplo eu: comprei um creme da Shiseido (acho que me deviam começar a pagar comissões pela publicidade) que se aplica e passado um bocado parece que acabei de chegar de uma ilha de sol e mar (ai que lindo até rimei!), e que andei por lá de chanatas de enfiar o dedo com borboletas bordadas, saias brilhantes por cima dos biquinis, e muita dança na praia com rapazes altos e morenos e com rabos giros! E antes que me esqueça!!! Amiguinhas! Fatos de banho tá totalmente out! Fazerem favor de tratar dessas banhas ao pé do umbigo e é já, que o Verão tá aí não tarda ou querem dar o ar de quarentonas balofas (hihihihihihihihihihi!, gosto tanto de fazer maldades!) com fatitos de banho de caixas de arames não vá dar-se o caso de descair alguma coisa que devia estar mais no sítio, hihihihihihihi, tadecas, ao menos eu, Lili, não é para me gabar, mas uma verdadeira girl assume o seu corpo, ah pois, principalmente quando qualquer trapinho lhe cai bem, incluindo quando o trapinho é mesmo só uns triângulos por aqui e por ali, ai amiguinhas e este ano é só coisas a tilintar, que giro, uma girl passear na praia armada em coiso, ai como é que ela se chamava, aquela que dançava lindamente, toda tlim tlim, e com os panos transparentes e essas coisas todas! Sinto-me tão Salomé (lembrei-me agora!) e com o meu bronzeado tcham sem ter de levar com os UVAs e mais esses raios todos e mais a seca enorme de estar a largartar ao sol, numa praia cheia de parolinhas branquelas e apertadinha de vontade de fazer xixi, mas sem casa de banho limpa por perto, um verdadeiro inferno!!! Olha Lili, vai ao mar, dizem-me as minhas amigas que gostam desses números de sofrimento, mas e eu lá tenho cara de ir ao mar fazer aquele ar de quem não quer a coisa e toda a gente sabe ao que se vai??? Isso é para incontinentes, Deusmalivra! Bem, mas entretanto tenho imensos recados e beijinhos para mandar, toda a gente a perguntar por mim, são uns queridos, adoro-os, e vou mandar aqui um beijinho especial para a Ruivinha que é uma simpática e mandou-me imensos e outro para o meu adorável Leonel, que é sempre um charme e ontem até o encontrei no google a bichanar ao ouvido do Ruizico e fartei-me de rir! E também queria mandar muitos beijinhos para a Susaninha que anda triste e deixou o blog às moscas tá mal! E espero que esteja mais animadita! E também queria dizer ao meu amiguinho Shalabi que tou aqui, tou aqui!!!! Que ele vai perceber de certeza que tou imenso undercover, a mandar emails para serem publicados aqui neste blog que nem sei bem de quem é, mas que foi amável em me deixar, embora seja uma incompetente nos atrasos dos emails, e ...espero não me ter esquecido de ninguém e para ti, querida amiguinha Mar, só te digo que acho o máximo que estejas ruiva! Ruiva tá imenso a dar, embora nunca tanto como as loiras como eu, claro, isso já se sabe, mas deve ir-te lindamente bem! Muitos beijinhos para todas da Lili!!!! Eu volto eu volto, assim que esta incompetenteca me deixar, tenho imensas coisas para contar!!!!!
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Vai por aqui uma crise!

Acabou o sumo de maçã que era a única coisa que havia. Fui lá fora. Está a chover. De regresso ao chá com torradas e tudo. Não sei onde está guardada a mantinha, mas daqui até a noite acabar, ainda a encontro.
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20.5.04

À procura

das instruções do video, no meio das pilhas de revistas de moda e decoração antigas, papéis, fotocópias, prints, crónicas do Lobo Antunes rasgadas da Visão, envelopes com fotografias, contas antigas, números de telefone sem nome, recortes, uma Time com o 11 de Setembro na capa, dezenas de números do Motojornal, a NG com a rapariga dos olhos verdes em pequena e em grande, catálogos da Verbaudet, Redoute e Imaginarium, encontro um caderno de capa preta e folhas brancas todo escrito. O meu Verão de 2001. Ainda não me atrevi a abri-lo. Só sei que tem dentro, para além das palavras que eu escrevi, duas aguarelas pintadas pelo único leitor.
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Já não tenho qualquer dúvida

Neste momento larguei a Terra e encontro-me num qualquer planeta obscuro, rodeada por seres muito estranhos, todas a instalar nos computadores um programa que indica, de hora a hora: BEBA ÁGUA. Já não há sede como antigamente, hein?
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Mais um aviso (zito)

Eu já escrevi isto, mas nunca é demais repeti-lo. Até porque ninguém lê os posts lá mais para baixo. Os meus estimados leitores não lêem, eu também não leio. O que resulta no seguinte: se a malta resolver aplicar um comentário a um post antigo (e por antigo, leia-se de há dois ou três dias) é certinho que nunca o irei ver.
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A nossa selecção

Eu não sei se já se deram conta, mas a blogsfera tem uma selecção, convocada por Her Adufe Scolari. Tá tudo aqui e tem logo e tudo!!! Claro que como deveria ser era carregar no logo e ir parar ao post certo, mas isso já é areia demais para esta camioneta.
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Quando

(vêem, não é um grande título) estou assim, encostada para trás a fumar um cigarro e a beber hoje é sumo de maçã, acabou-se o ice tea e não está tempo para tisanas quentes e é isso, isso que ainda não consegui aceitar que já não seja o tempo das tisanas quentes e das mantinhas e lareiras e camisolas quando o verão chega cedo demais ou fora de tempo ou então não é o meu tempo ou então não é verão ou então não é o meu verão e o meu cigarro vai desenhando espirais no monitor à frente do monitor nem o fumo só vejo o fumo e, entre os olhos e o fumo, milhares de palavras em fundo. Toda a comunicação é fraca invenção.
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Os títulos.

São os títulos. A diferença não é tanto nas cores dos links, é nos títulos. Antes não havia títulos. Mas eu gosto, embora saiba que há especialistas em títulos, e eu é mais...generalista em títulos, i.e. qualquer coisa serve. Tá mal, eu sei, eu sei, mas nunca fui grande espingarda em títulos. Ou então gastei-os todos.
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O eterno dilema

e nem sequer é original (como todos os eternos dilemas): -ou leio blogs ou escrevo blogs.
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19.5.04

Laranjas e chocolates

Um amigo meu dizia sempre: um homem a viver sozinho tem de ter no frigorífico laranjas e chocolates (ele acrescentava champanhe, mas sempre achei essa parte um pouco influenciada por filmes neuro-eróticos, de forma que o desculpo e salto esse item). Ora toda a gente sabe que tanto as laranjas como os chocolates fazem dores de cabeça. As laranjas não é problema, que não as como. A cor é linda, o sumo excelente, a consistência horrorosa. De chocolates, curiosamente, não gosto. Digo eu e como sempre um todos os dias. É como o chá que bebo todas as noites. Não é por gosto, é por vício. Escrito este prólogo, a minhas questão é a seguinte: - se hoje não comi o meu chocolate da praxe, porque raio estou eu com uma dor de cabeça que nem vejo? . . . Ó estupida! É de ficares a escrever posts até às quinhentas...! . . . Ah, pois...
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Back to reality

E a realidade é este atol onde deixei ali atrás o...er...barquinho de papel estacionado e...hum...bom todos os atolímetros estavam avariados, é uma coisa, deve ser da água salgada no mecanismo ou assim...bom...há dias em que já nem olho, na verdade...deixo um papelinho no...vidro da capota, isso...a dizer atolímetros avariados / fora de serviço, mas às vezes aparecem os tubarões da Empresa Marítimos Estacionamentos Limitada, ficam muito cómicos com os bonés pendurados por cima dos dentes e...não ligam aos papelinhos e dão umas dentadas nos pneus...nas bóias digo... ...porra! Alguém tem trocos ou não???
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Bem...

já chega de choradeira...estou muito lambuzada feliz de beijos e abraços e realmente, é assim, uma fraqueza, gosto de mimos, lá isso gosto...
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Sem palavras, mas tentando algumas

Na realidade, aquilo que tinha planeado escrever era um postal da NZ, à deriva no meu barquinho de papel, descrevendo o estado do mar, as condições atmosféricas adversas, veleiros brancos ao fundo e a falta de leme que não me permitiria navegar para lado algum. E o desespero de não saber se seria aquele o veleiro do desaparecido marinheiro...acenava-lhe com o meu xaile de viúva, roxo da cor das nuvens das tempestades que têm assolado este bote e esperava, de todo o coração, que soprasse um vento naquela direcção. Terminaria com um aviso ouvido na rádio, sim o barquinho de papel também tem rádio, na prateleira ao lado do portátil de papel, onde vou desenhando estes bonecos em postais coloridos (nunca consegui desenhar), de um negro nas comunicações durante vinte e quatro horas, a começar à meia noite... ...e, durante esse tempo, ficaria a encher o mar de lágrimas. O que é absolutamente inútil. O que é uma lágrima no mar? Nada. Porque é de nada que se trata, que é como quem diz, tudo isto é treta. Mas não é. Nada seria ficar a encher o mar de lágrimas. Já chega. Quando deitei o bote ao mar, foi assim, largada ao vento, convencida de ir para lado nenhum. Fui construindo bocados de frases, dias de vida, coisas de nada. Não sabia que mais alguém iria ler para além de quem me deu asas. Não fazia a mais pequena ideia da relatividade do tempo, imenso aqui no mar, outra dimensão. Não fazia ideia que uma brincadeira se pudesse transformar numa coisa séria. Não fazia ideia que acabaria por ficar esmagada pelo peso daquilo que escrevia ao ponto de quase não conseguir escrever mais. E não fazia ideia que iria estar aqui agora. Mas nada disso interessa muito. O que realmente interessa são as pessoas. Ali, daquele lado direito, os autores daqueles blogs, os meus amigos. Uns já vinham de antes, outros fiz aqui, alguns conheço, outros não. Mas fazem parte da minha vida. Não é do blog, é da minha vida real. São pessoas reais, muito para além das palavras, são pessoas que contam, são pessoas de quem gosto muito. Não há balanços. O balanço é este, eu estar aqui, neste barquinho de papel amarrotado, uma folha nova...e vocês estarem aqui também. Querem mais que isto? Eu não. A mim chega-me e sobra-me e como balanço é mais do que suficiente: que, quem realmente queria saber de mim, me encontrou aqui. Como se costuma dizer: os amigos são para as boas e para as más ocasiões e, quando precisei, eu, a pessoa por detrás das letras, não me faltaram. Se valeu a pena este ano e estar aqui agora: Valeu. Obrigada, amigos.
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18.5.04

Férias na Nova Zelândia

Hoje de manhã, quando acordei no meu barquinho de papel e liguei o portátil que está numa prateleira pequenina ao lado do frigorífico (lá dentro pipocas congeladas com molho de atum e natas, creio que o anterior navegante era um canguru, o que me valeu foi a garrafa de vodka albanês, pois as manhãs no mar são bonitas mas frias), vi uma gaivota branca. Voava ao lado de um dragão montado por um menino verde e quase que diria que acenaram, mão e pata em uníssono, na minha direcção.
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Do eco de outras almas e coisas assim

Escolhi apenas os links dos amigos, ali ao lado, aqueles que foram à minha procura quando não me encontraram. Mas há outros blogs que leio e que gosto muito, com a certeza que não lêem este. Às vezes , há surpresas curiosas. Ontem à noite coloquei um poema do Al Berto. Hoje de manhã, a Ana coloca o mesmo...e, no entanto, tenho a certeza absoluta que não lê o meu dia. Engraçado como, sem sequer saberem, se vão cruzando barquinhos de papel neste mar.
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Flutuar ou submergir?

Há-de flutuar uma cidade no crepúsculo da vida pensava eu...como seriam felizes as mulheres à beira -mar debruçadas para luz caida remendando o pano das velas espiando o mar e a longitude do amor embarcado por vezes uma gaivota pousava nas águas outras era o sol que cegava e um dardo de sangue alastrava pelo linho da noite os dias lentíssimos...sem ninguém e nunca me disseram o nome daquele oceano esperei sentada à porta …dantes escrevia cartas punha-me a olhar a risca do mar ao fundo da rua assim envelheci...acreditando que algum homem ao passar se espantasse com a minha solidão (anos mais tarde ,recordo agora,cresceu-me uma pérola no coração ,mas estou só ,muito só ,não tenho a quem a deixar.) um dia houve que nunca mais avistei cidades crepusculares e os barcos deixaram de fazer escala à minha porta inclino-me de novo para o pano deste século recomeço a bordar ou a dormir tanto faz sempre tive dúvidas de que alguma vez me visite a felicidade Al Berto
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...e agora, pergunto eu

à minha curiosidade: mas que raio é que estou eu aqui a fazer? Por aqui, leia-se Nova Zelândia, claro. Já cheguei. Tá imenso calor e há imensos cangurus e também uns ursos brancos polares sentados em cima de uns glaciares. Os cangurus vêm comer à mão, vendem-se uns saquinhos de pipocas especiais para cangurus, com molho de atum e natas. Os ursos têm uns chapéus, são panamás, e na fita está escrito dont feed the bear, mate, oh-i!. Há umas barraquinhas giras onde se vendem bebidas geladas com palhinhas, creio que têm vodka dentro, mas não tenho a certeza. O homem que me atendeu era albanês e não falava inglês, mas tinha tatuada no braço a seguinte frase: ou me pagas ou levas nos cornos. Em português, donde concluí que é bem capaz de ter percebido quando lhe perguntei ó meu cabrão onde é que se pode mijar aqui? (era a frase que vinha no livro O Tuga em Férias, cortesia do suplemento de um jornal que li no avião, pensei que seria uma boa primeira abordagem às nuances da cultura maori, se o português faz parte do plano de estudos e essas coisas), porque iria jurar que me respondeu minha ganda cabra vai mijar para a puta que te pariu, mas foi entredentes e nessa altura, quando vi brilhar aquela boca dourada (ai Corto, a faltinha que me fazes, desde que partiste no teu veleiro branco pelo mar pintaste a minha vida de transparente...) percebi que era albanês. Estendeu-me um copo de plástico transparente e apontou para um placard pendurado na barraquinha, ao lado dos crocodilos de borracha e eu paguei o dólar que me pedia. A palhinha era azul escura (como o mar que nos separa, ai Corto, a faltinha que me fazes...) e a bebida transparente (como a vida), donde seria vodka, pois de gin não se tratava por não cheirar a perfume barato de galdérias suburbanas. Afastei-me, porque estavam a chegar dois dos ursos e, pelo ar sedento e transpirado, creio que a barraquinha terá fechado cedo. Dei umas voltas pelas outras barraquinhas, mas tirando os dentes dos atendedores, era tudo mais ou menos o mesmo e aproveitei para comprar uns recuerdos. Mas não me recordo do que eram e perdi o saco quando virei a esquina e tropecei no coral reef. Não sabia que começava logo ali, à saída da rua das barraquinhas depois do aeroporto. Mas quando me voltei, a esquina tinha desaparecido e, no lugar dela, estava um hangar com uma porta aberta. Lá dentro, pilhas e pilhas de folhas brancas (ai Corto, tão pálidas como as velas do teu veleiro, esse que vi partir, embrulhada no xaile roxo das viúvas das marés...), perguntei a um canguru para que serviam, mas ele não me disse nada, ninguém me liga nenhuma desde que fiquei transparente...mas depois percebi quando vi os tucanos a dobrarem as folhas com os bicos. Em duas, depois em quatro, depois um chapéu e depois é só puxar as pontas... Havia barquinhos com um toldo de um lado, ou com dois, um de cada lado. Escolhi um só com um toldo, pois não quero apanhar sol na cabeça. Visto que sou transparente no resto não faz mal. Agora vou navegar até ao fim do coral, depois lá diante mando outro postal.
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17.5.04

Ai! Sapateira!

A Luisa com a salada de polvo, a Lénia com a sapateira...ai, dão cabo de mim! Sapateira, comida a seguir à salada de polvo, depois daquela subida infernal da praia, lanche no Mário coiso, já nem me lembro do nome, nem do da praia, Rio de Prata? Qualquer coisa de prata, salada de ovas, salada de polvo, sapateiras e pão com molho das ameijoas, cervejas geladas (detesto, mas queria gostar e é como se gostasse), pés cheios de areia e cabelos de sal e colares de missangas e panos sobre os biquinis e chinelos de enfiar o dedo (os meus de tiras) e mais tarde, depois do duche, uma rede e um vodka tónico ao cair da noite...gosto tanto de sapateira! Ai, morro por sapateira, adeus adeus, vou emigrar para a Nova Zelândia, espero que tenham sapateiras por lá! para quem não gosta de praia, ora aqui está um post curioso...
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Já se bebia outro café

ou um gelado...um café a ferver com um gelado de natas por cima, uma esplanada com cadeiras deck (é assim que se diz?) de ripinhas de madeira e almofadas, com a mesa colocada mesmo ao alcançe da mão, o mar à frente e mais ninguém à volta, sem ruídos de vozes e fungagá de música de esplanada, sem cães nem empregados nem olhe desculpe tem lume? com um guarda sol também de madeira e panos brancos...nota-se muito que estou a ler a Casa Cláudia?
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Tá calor

ou é impressão minha? Vou comer um chocolate. Na realidade ainda não é hora, mas no fuso horário do blog, já passa da hora do lanche...
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Posts não escritos

Na minha agenda (que de vez em quando, ao virar de uma página, ainda me persegue com a memória de outra encarnação anterior), pode ler-se na página de dia 17: 1 a. crt mus. O que significa, em Português corrente que, há precisamente um ano, o Henrique abriu o seu Crítico. Muitos parabéns.
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16.5.04

Mas e custa assim tanto fechar a coisa?

Não sou dada a bricolages. Mas se ficasse à espera que me mudassem lâmpadas e fios, pendurassem quadros e arranjassem coisas que pingam, fazem barulhos estranhos ou, pura e simplesmente, PUFF e deixam de funcionar, bem podia ficar sentada à espera de um senhor-Ambrósio-das-obras qualquer, que aparecia, enchia tudo de lixo com o berbequim e ia-se embora com umas notas sem deixar factura. Sendo assim, vou fazendo eu o que posso. E tenho uma caixa de ferramentas e tudo. Toda giraça, com vários andares e divisórias na prateleira de cima, para guardar a tralha toda, martelos e chaves de fendas e chaves que nem sei o nome e alicates e muito muito prego, parafuso, bucha, esticadores para quadros, e mais tudo o que ali vai parar, entre elásticos, pioneses e fita isoladora. Tudo arrumadinho por item e divisória. Era a fita isoladora que era preciso para remendar umas coisas. Não era o ideal, mas era o que havia. Fui buscar a caixa que estava lá por cima de uma data de coisas, enfiada atrás das listas telefónicas antigas, sacos com sacos de plástico, sacos de trapos e esfregonas. O reino da Etelvina. Eu nem devia aproximar-me do último reduto da empregada doméstica encartada e registada na Segurança Social, mas dado que é domingo, teve de ser. A caixa estava realmente encaixada entre uma série de outras coisas mas com um valente puxão na pega, saiu. E quando saiu... ...foi a chuva de tudo o que lá estava dentro. A tampa saltou e explodiram todos os parafusos e pregos e buchas e o resto da traquitanada toda, uma tempestade bricolástica espalhada pelo chão, prateleiras, dentro da caixa do pó da máquina, atrás das listas velhas, pendurados nas fitas da esfregona...a desgraça: meia hora de gatas a catar pregos do chão. Tenho a caixa agora a um canto da cozinha. Logo à noite vou deixá-la em cima da bancada, com um papel por cima: 'Etelvina: se faz favor divida todas as coisas que aqui estão dentro pelas respectivas divisórias, pregos com pregos, parafusos pequenos com parafusos pequenos, parafusos grandes com parafusos grandes e por aí fora. Depois, pergunte-me como é que o fecho da caixa funciona. Não é difícil, tem uns coisos que vão para o lado e PRENDEM A TAMPA!' O bom disto tudo é que, a última vez que faltou a luz, fui-me à lanterna de serviço e não a encontrei no sítio à mão e prático onde a tinha deixado. Encontrei-a agora.
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Quase vazio

Quando não se dá (quase) nada de seu a alguma coisa, o encanto desvanece-se. É uma forma de defesa como outra qualquer. Sabe-se que se poderiam criar laços e que esses, mais cedo ou mais tarde, seriam quebrados. E não existe vontade na repetição daquilo que se sabe ser inevitável. Por acaso estou a referir-me a este meu dia. Chama-se um dia destes, porque nunca será hoje. E hoje não me apetece.
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15.5.04

Costumo dizer

que posso não saber escrever. Mas se há coisa que sei realmente fazer, é saber ler. E há momentos felizes, em que um gajo olha para algumas coisas que lê e fica com a certeza absoluta que tinha razão. És um escritor, pá. Quer tu queiras quer não.
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Parece-me

que o pombo de Blog te deu realmente asas.
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Alterações

Não me apetece ter gente a cair aqui nos paráquedas de gaj0s nus e outras coisas que levam a letra o...
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Sobre tintas

Chega o verão, ou uma coisa similar, numa manhã de sons de primavera. Há velas brancas madrugadoras no rio. Para se pintar o tempo, é necessário usar camadas de tempo iguais. Uma camada de tempo sobre outro tempo coincidente. E outra por cima que só poderá ser aplicada depois da actual ter secado.
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Mas ninguém quer mesmo saber???

O que os dois gajos estavam a pensar exactamente ao mesmo tempo? Isto é que é uma gente, palavra de honra! Tá visto que a malta não se interessa por br...anedotas. Ok. Vou ver se cozinho um post sério aí em cima.
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Nunca sei

se se escreve br0xe ou br0che. Pessoalmente prefiro br0che. Mas vejo mais br0xe. Enfim...fonéticas...
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É capaz de ser velha

e eu nem sou de anedotas no blog, mas esta hoje salvou-me o dia e eu quero que aqui fique registada, que o soutor N. até lê o blog e tudo. Dois gajos. Em pontos opostos da terra. À mesma hora. Exactamente à mesma hora. Um deles está a andar equilibrado num arame esticado entre dois arranha-céus. O outro está a levar um br0xe de uma velha de noventa anos sem dentadura. À mesma hora. E, exactamente à mesma hora, os dois gajos pensam exactamente a mesma coisa. O que é?
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Curiosidades curiosas, umbiguismos e afins

Tenho menos 70 visitas em média por dia (194 para 264). Com 30 links em vez de 300. Um blog que, até hoje, estava na opção 'privado', i.e. não aparecia em nenhuma lista de actualizados, não aparece em tops de coisa nenhuma, e não está no 'alto' da maioria das listas de links (dos tais 300 blogs). Se se considerar que as tais 70 seriam de curiosos pelas razões acima, tenho praticamente as mesmas visitas que tinha antes. Isto quer dizer o seguinte: - há gajos que lêem blogs. - e há gajos que linkam blogs. Eu gosto sempre destas conclusões. Reforçam aquilo que eu penso da natureza humana...ou, pelo menos, em 90% dela.
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Aviso à navegação (comentários)

Escusais de deixar algum comentário lá para trás no blog. É que eu nunca irei ler na vida, já me desorganizo toda com a página da frente...
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14.5.04

Requisitos essenciais à escrita

A única (última?) coisa que me falta para ter um blog de sucesso é um arrogante descaramento.
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Parece-me bem...

Uma Vertigem no Horóscopo Xamânico... (in Bananada de Goiaba, via BloGotinha)
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As cores dos links

podem ser mudadas. Quem quiser, diga a cor preferida e até pode usar isto.
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Piercing

acho que acabei de pendurar um (e porque não dizê-lo?) diamante no umbigo. Até vou ali abrir as stats.
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Não sei o quê

mas aconteceu-me qualquer coisa. Acho que foi disto.
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Estou contente!

E sinto-me em casa...o programa segue conforme anteriormente. Não sei bem qual é o anteriormente, mas logo se verá.
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Fica assim!

Eu bem sabia que não me devia meter em aventuras novas...pronto, 360 graus.
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Bom...

Está a começar a tomar forma...a coisa dos comentários é que me está a tirar do sério. Não sei se deixe os dois, se opte por um, aquele que usava não há meio de se chegar ao post, que é só um javascrip, o outro não gosto dele...quanto aos links, já vai já vai!
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Ah! A hora?

É um fuso horário lá de onde o vento dá a curva! Não estavam a pensar que tinha aqui passado a noite toda, ou estavam???
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Conclusão: já fiz merda

Já sei. A coisa tá horrível. Mas o template anterior desaparecia cada vez que abria isto. Agora tou com sono, não vou mexer em mais nada, que já andei a fazer avarias e agora os links estão todos no andar de baixo...mas com tempo a coisa compõe-se. Quanto aos comentários, nem sei, usem os do costume por agora. São aqueles que ali estão em baixo, colados ao título do post anterior...ai vida...meu rico MT...támadar cá umas soidades...meu rico blog...chuimf...mas que merda! Detesto esta porcaria!!! Mas porque raio vem este template chamado 'minima' cheio de cores da treta??? Cada coisa que se carrega, mais uma corzeca!
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A parte boa

é que um gajo pode realmente fazer um blog só sobre problemas informáticos. Bem...agora vamos à parte mais complicada.
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Pequeno porbelema

Fui ver o template e falta metade. Quando carregar no publish post creio que vai acontecer uma grande desgraça...pois aconteceu, vá lá que tinha um backup. Vamos ver. Parece-me que este template e o blogger novo não se andam a dar lá muito bem.
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13.5.04

Viram?

Um gajo mexe no template num lado, altera no outro! Comecei a pendurar cortinas, ficou logo a porta pintada da cor de uma delas...tirem-me deste filme!!!!
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Perdi a pica

Pois foi. Já não tenho interesse nenhum em escrever o que quer que seja. Ontem atingi o auge da minha vida de escritora. Foi preciso ver para perceber. Não há tristeza, apenas alegria de ter deixado qualquer coisa. Mas, quando vi, cristalizou-se em mim aquilo em que tenho pensado muito nos últimos tempos. Não se trata de desistência, é uma escolha consciente. Há coisas que valem a pena. Outras que não. E não é preciso dizer-me o que quer que seja sobre o assunto, ou passar-me a mão pelo pêlo, ou pensar que isto é um pedido de apoio e alento. Não é. É uma informação fria para quem estiver à espera de mais. Quem me conhece bem, sabe quando estou a falar a sério e quando estou na choraminguice. Nem precisava de escrever nada disto, mas como é o meu blog, escrevo aquilo que me apetecer. Há decisões que ficam mais claras quando levam um carimbo. E não quero voltar a falar deste assunto. Nem vou voltar a falar deste assunto. Nem espero comentários sobre o assunto, tamos combinados? Dito isto, o blog prossegue como habitualmente. Para tretazetas, nunca me falta inspiração.
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Ora a vossa atenção, por favor!

Como já terão percebido, comecei a pendurar cortinas aqui na sala. Isto demora tempo, portanto tem de se ir fazendo aos poucos. No entretanto, têm aqui o catálogo das cores, portanto reclamações ou pedidos, favor usar caixa de comentários abaixo. bom...temos um pequeno problema no template, que tem de ser resolvido antes...tá feito. Era só mesmo metade daquela coisa que tinha desaparecido...
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Uma experiência

...atenção...está a decorrer uma experiência neste blog...
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Formigueiro nos dedos

Logo agora que já tinha este template quase como queria, o Blogger tem templates novos e estou doidinha para ver como funcionam...mas perdia os comentários todos, não quero arriscar. Entretanto algumas meninas já puseram os seus blogs memo lindos: o da Sara está um mimo de uma pessoa se babar (vou ter de mudar de username para comentar, mas acho muito bem) e o da Soinico ficou sem comentários, mas está giríssimo!
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Um dia destes vamos comer um gelado a gente as duas

Estou para aqui a olhar para a minha folha branca sem saber muito bem o que escrever. Ou como começar. Talvez pelo meio ou mesmo pela continuação (não há fim nestas coisas). Ou então, deixa-se para outra altura essa história toda de onde e como e quando começam amizades, ou se já existiam antes sequer de sabermos, e vamos directamente ao futuro. Para ti, Mar, muitos parabéns, fica aqui uma promessa. Pá...não era bem exactamente isto, tazaver? Mas só me saem é gaijas nuas pela pesquisa no google e tá a ficar pró tarde e estou a começar a ficar farta de ver gelados nas...e também enfiados em...bem...adiante...então tamos combinadas.:)
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12.5.04

Dia em verde

Um enorme sorriso. Uma imensa pena de não poder agradecer devidamente.
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Bah, é sempre assim

Agora! Agora é que a net se lembra de ficar rápida! Pois claro, tá tudo a dormir. E eu aqui, a fumar cigarros e a comer amendoins e mais a porcaria do chá que já nem o posso ver. Olha filha tens bom remédio, vai-te deitar que já devias estar na cama ó tempo, pois a gente sabe. Mas eu tenho insónias! Não escrevi já sobre...não. Hehehehe. O bom desta tanga é que, na realidade, ainda não escrevi senão sobre o template e mais umas tretazetas. Hermesetas. Caixinha azul, tamanho Visa, um buraquinho na ponta, aquilo empurava-se do outro lado, não era? Posts hermezetas (e eu a dar-lhe com o z, mas acho que é com s, preguiça de ir ver), muito light, adoçante artificial, faço ideia do que não leva dentro...bom, o que não leva dentro de facto é açucar. Olhe, fafavore, uma bica e um pastel de nata, mas não se esqueça do adoçantezinho, tá ban-im? Criaturas ridículas (espero que os meus estimados amigos não usem adoçante, mas se usarem, já sabem, isto só se aplica aos outros), gordas patetas, ai mas eu estou tão gorda, agora só adoçante!(uma bica e um pastel de nata). Um dia destes vi uma a virar uma esquina. O que é cómico é que tive de me espremer toda para a berma, mas ela ia de carro. Não cabia no carro, o carro não cabia na esquina...os cães são parecidos com os donos, se calhar também os carros...perem lá, que então eu devia ter uma mossa...(tenho umas mossas na ialma, puta cas pariu, mas quem não as tem, olé! - é uma canção (será a do bandido?), tá a dar na Rádio Imaginário Delirante, a parte da letra é como eu escrevi, a música é os martelinhos, não que ideia, é um violoncelo, zumzumzumzumzum, plim plim plim (eu não disse que também tinha martelinhos...viram? afinal tinha mesmo)o que é estranho é a parte do 'olé' mas batem-se umas palminhas e umas castanholas e a coisa tá feita. Pééééé-rom-pom-pérom tralálá, amanhã tou cá com umas olheiras, ah pois...esqueci-me de fechar um parenteses ali em cima, fecho agora)
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11.5.04

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Parabéns!

Um template acastanhado e uma graça sobre a juventude e a moda de citar O'Neill. Depois um esclarecimento e mais uma graça sobre a idade não ser a do BI...foi assim que nos conhecemos, na primeira semana de Junho de 2003, tinham os Putos já quase um mês de vida. Hoje apagam a primeira velinha do bolo de anos. Muitos parabéns aos meus manos.
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Ora bolas!

Deixei o saco das amostras de tecidos das cortinas noutro lado...penduro amanhã que não estou para coser bainhas à unha outra vez. Sim, continuo a falar do meu blog, isto é, do tal que é dos leitores...aí é que está a porra toda. É que não é um livro, Dante. É um blog. Se fosse um livro, seria um livro escrito com os leitores todos em cima do ombro - ó pá tens aí um acento a mais - ó tosca esqueceste-te ali de uma palavra - olha lá, não te falta uma vírgula nesse parágrafo? - Ah não! Eu se fosse a ti não matava o herói na primeira página - Pois eu cá gosto muito da ideia do escaravelho que leva a caneta na boca - Não queres parar e vir tomar um café? - Que rica ideia, estou cheio de sono - Tá gira essa imagem - Põe, põe essa frase que fica bem em cima do ombro a comentar letra a letra, palavra a palavra, linha a linha, parágrafo a parágrafo, página a página, capítulo a capítulo...não, não é como um livro. É como uma mesa de café. Muito simpática, entre amigos, cada um vai lendo os seus jornais, manda umas postas para o ar, agarra num livro, bebe uma bica, acende um cigarro, fala ao telefone, pega na revista do outro, acenta uma receita. Um livro escreve-se. Um blog acontece. Ou, pelo menos, este é assim. um blog hapenning...não te cures, não...
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(Vã) tentativa de reorganizar uma sala

Bem, escolhi a banda sonora, já não é nada mau. I'm just the pieces of the man I used to be Too many bitter tears are raining down on me I'm far away from home And I've been facing this alone For much too long I feel like no-one ever told the truth to me About growing up and what a struggle it would be In me tangled state of mind I've been looking back to find Where I went wrong Too much love will kill you If you can't make up your mind Torn between the lover And the love you leave behind You're headed for disaster 'cos you never read the signs Too much love will kill you Every time I'm just the shadow of the man I used to be And it seems like there's no way out of this for me I used to bring you sunshine Now all I ever do is bring you down How would it be if you were standing in my shoes Can't you see that it's impossible to choose No there's no making sense of it Every way I go I'm bound to lose Too much love will kill you Just as sure as none at all It'll drain the power that's in you Make you plead and scream and crawl And the pain will make you crazy You're the victim of your crime Too much love will kill you Every time Too much love will kill you It'll make your life a lie Yes, too much love will kill you And you won't understand why You'd give your life, you'd sell your soul But here it comes again Too much love will kill you In the end... In the end. Agora pendurar cortinas...
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Curioso

este blogger novo. É mais ou menos como entrar na sala e ter os móveis em sítios trocados. Nada daquilo é novo, mas quase parece, quando se olha de repente. Cada vez me apetece mais escrever menos. Cada vez me apetece mais escrever menos neste blog. Cada vez menos me apetece escrever mais neste blog. Cada vez menos me parece que este blog seja meu. Cada vez mais me parece menos que este blog seja meu. Cada vez mais me parece que este blog seja menos meu. Cada vez menos me parece que este blog seja mais meu. Cada vez mais me apetece ter um blog menos meu. Cada vez menos me apetece ter um blog mais meu. Cada vez mais este blog é menos meu. Cada vez menos este blog é meu.
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10.5.04

Um nova cor

Vou aqui fazer uma experiência, porque recebi um email que rezava assim: Olá amiguinha Vertigem!!! Descobri o teu bloguinho chanata, pronto, tá bem, é um bocadinho de enfiar no dedo e eu sou mais mules stilettos, mas olha, dentro das possibilidades, até gostei! Então resolvi escrever-te porque me aconteceu uma coisa péssima péssima! Quer dizer, foi excelente, que eu já não a podia ver, mas péssima porque agora fiquei sem poiso! É que a apardalada da minha ex-autora deu-lhe um vaipe e apagou-me o blog, a cabra! Ela andava a ameaçar, mas eu sempre achei que era uma grande conversa de chacha que ela era especialista naquelas tretazetas, sempre no depressivismo choramingoso, uma chata de galochas, mas achei que era muita garganta e, palavra! Não estava nada à espera! Tá bem que tinhamos ido almoçar as duas, levei-a a um sítio mais tcham a ver se ela variava daqueles tabuleiros pires, e disse-lhe, olha apardalada, andas com um aspecto que até assusta! Mas qual é a tua ideia em andar aí de cabelo de duas cores, ténis velhos e calças de ganga dobradas em baixo? Mas isso tem algum jeito??? A Etelvina não sabe ao menos coser uma bainha??? E também lhe disse, não mudes de blush não! Pareces um palhaço com esses produtos comprados no hipermercado, depois queixa-te que andas com a pele feita num oito! E até a aconselhei a comprar um pó da Shiseido que saiu agora na linha dos produtos solares, uma maravilha de compacto solto, há várias tonalidades, substitui a base na perfeição e ainda tem protecção solar trinta! Prontos, disse-lhe assim umas verdades e ela, pelos vistos não gostou, que quando fui ver os meus bolos, tinha-me varrido tudo da minha cozinha! É mesmo mázinha! Sem me deixar avisar as minhas amiguinhas e os meus amiguinhos, nada! Uma vergonha, falta de educação, de chá, de berço!!! Já se sabe, saem de baixo de uma pedra qualquer, vêem-se de net na mão e pensam que são alguém, cambada de parvas! Mas, pelo menos livrei-me dela, valha-nos isso! E enfim, eu não sou nada de me ficar e olha, Vertigem, quando vi o teu bloguinho a chinelar por aí, pensei que lhe faltava um je ne sais quoi, talvez uma cor, um pink, quiçá! Portanto vou começar a participar na tua pantufa, tamos combinadas? Muitos beijinhos para ti!!!!!! Pois é. Parece que me enfiaram a criatura pela goela abaixo. Pelos vistos, não tenho alternativa...
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O assunto do dia

Citações do Champas: O dinheiro não é para gastar, é para investir. O dinheiro pode comprar tudo menos a honra.
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Nhac, nhac, nham, nham

Poderia ser outra coisa qualquer. Uma paisagem bravia de rochas e cotos de árvores, uma natureza morta com frutas e um (não me perguntem porquê) peixe prateado de olhos brilhantes e mortos, um gajo de costas (sempre é mais discreto) com as calças descaídas a olhar por cima do ombro, uma pintura de ninfas virgens e velhos faunos, uma pauta de Bach, uma flor nascida no meio da terra que se cavou para fazer uma estrada, um anel de noivado, uma mão aberta, um corpo fechado, uma duna no deserto, uma onda de carneirinhos brancos... Mas não é. Eu é mais marisco. Sou como a Duende.
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Bah, não funciona

Deve ser por estar ali o outro script dos comentários...mas não tiro que ainda fico sem eles. Eu logo resolvo isso com mais tempo.
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Tá giro

Este novo blogger, sim senhora. Já meti a opção dos comentários da coisa, mas ainda não apareceu nada. Vamos a ver se é só nos posts novos, i.e. neste.
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Dores de dentes é pior que parir um filho!

Diz-me de manhã a Etelvina - sim, sim, que eu também tenho uma Etelvina!. Eu tenho uma Etelvina e a minha tem maus dentes. Está claramente comprovado, porque é que nem avisam estas dores! É logo assim!. O assim das dores de dentes da Etelvina é não ir ao dentista e, quando começa a doer, antes de ir (não posso lá ir agora menina! Tem de passar a infecção primeiro!), trata do assunto caseiramente. Ou melhor, com o que a casa onde estiver fornecer. No caso da minha, olhe menina, não encontrei o alcoól, fui ali ao seu uísque (15 anos, penso eu, e ainda bem que ali estava, senão tinha ficado sem perfume...) e andei o dia inteiro a meter no dente com um algodão e um palito...pois, é que o escarafunchar no buraco do dente com palitos também faz parte do tratamento caseiro. Isso e muito anti-inflamatório, depois de descobrir que os análgésicos não fazem nada. E, finalmente, quando percebe que aquilo não vai passar assim (e até parece que de seis em seis meses não acontece uma parecida), lá se atira aos antibióticos. Tudo isto sem uma única ida ao dentista porque depois, quando passa o obsesso, às vezes vai, outras não. É conforme se volta a doer ou não. Tenho pois uma Etelvina muito sofrida em casa. E com uma piela do caneco. Temo pela limpeza durante a semana. E não posso usar algodão para ver se me engano ou não. Ela já gastou todos no whisky.
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9.5.04

Ai vida...(um post sobre opções)

Estive a ler uns blogs, agora deu-me o sono...poderia escrever sobre dias de sol e esplanadas e relvados...mas realmente o ar livre cansa...:)
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Vamos lá ver isto do setinhas p

experiência Resulta, resulta! Obrigada!
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8.5.04

Já tá!

Ontem estava complicado mexer no template (sim, sim, mais um post sobre esse sempre fascinante mundo de surpresas quase todas más), mas já consegui meter ali o Apedeites.
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Oh pá!

Aquela traquitana ali na coluna do lado é a coisinha mais útil que alguma vez alguém inventou! Estou contentíssima com aquilo! Já nem preciso de fazer mais nada! Tenho esta tanga quase como quero, à excepção do assunto dos espaços entre os títulos e os textos dos posts, que queria relembrar aqui, não vá dar-se o caso de alguém passar por cá e até saber alguma coisa de css e isso...não, não sou maluquinha por templates, quer dizer, sou obsessiva, mas não é só templates, por exemplo, bolos também, regressamos ao mesmo assunto...mais dois posts e dá-me a travadinha...essa é que é essa...
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Entretantos

O OldMan lavou a cara ao estaminé e tá tudo muito bem (de facto está mesmo bestial), mas e agora permitam-me uma pergunta: onde é que está a receita dele das Bolas de Berlim, hein? Sim, porque a Helena postou a da tia dela, que eu vou experimentar em breve e depois venho aqui contar, mas o OldMan promete promete e ainda não se viu nada da fornada dele... ...estes assuntos de bolos são importantes! Caneco, isto é que é a vida na prática!
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Desculpem lá a choradeira

mas ter amigos é uma coisa bestial. Obrigada. Nem escrevo mainada que eu sou de lágrima fácil...
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7.5.04

A malta remediada

assim como eu, faz as compras do mês no princípio do mês. Pró mês. O que quer dizer que tenho aqui a lista das compras; e estou a trocá-la em lombalgias. Ora, temos então duas caixas de detergente da roupa, uma para branca, outra para cores, das grandes. Lá se foi a L4. Também temos o leite, os sumos e o ice tea, cervejas e vinho branco para cozinhar. Adeus ó L5. E temos os líquidos do chão, das sanitas, pó da loiça para não esquecer h*rnias di**cais (os asterisco é para ninguém vir parar aqui pela pesquisa her+++coiso.). Agora desta parte gosto: champoo, cremes de cabelo, gel de banho, sabonetes, sabão líquido para as mãos...ahhhh...vou destapar frascos, ver as novidades, que maravilha! A vida de uma dona de casa é tão extraordinária nas surpresas! Pode ser que haja alguma promoção...
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As conversas vão sempre parar a estes lados...

Começou com as multas dos carros em cima do passeio, prosseguiu com as multas por não levar cinto, seguiu-se a beata atirada pela janela e apareceram logo os problemas dos motards: esse da beata é grave, que já levei com uma na viseira, por sorte não a levava aberta, acho muito bem! E as outras?, diz o outro, são muito piores! Vai um gajo ali descansadinho entre as filas dos carros, há-de haver sempre um cabrão de um porco que abre a janela, e vai disto, pimba, mais uma escarreta no capacete! Como? Não posso contar histórias destas a seguir ao almoço??? Que sensíveis...
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Macacos me mordam

se eu não dou cabo deste template! Mas há-de ficar como eu quero!
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Agora...

se alguém fizer o obséquio de view source nesta trampa e me der um codigozito para reduzir aquelas letras gigantescas destes...Comments-[ 0 comments.] isso é que era...e já agora chegá-los mais cima, para o pé do nome do autor e, se não for pedir muito, também gostava de ter mais espaço entre o título e o texto dos posts....
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A relatividade do tempo na blogsfera e essas tretas assim

Pois é...aprende-se html num abrir e fechar de bl...olhos...
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Bom...

Não tenho a certeza que isto resolva o problema. Mas por agora fica assim. Os meus agradecimentos à Mar, à Duende e ao OldMan.
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Conclusões

1. Se calhar é melhor voltar a meter a porcaria do anúncio (sabe-se lá como é que se faz...). 2. A malta não é virada para Jeffrey Eugenides, tá-se a ver...é mais html, pois... 3. Só pus aqui este ponto 3. porque só dois pontos era pouco, mas agora lembrei-me do 4. Rapaziada: se alguém se lembrar de comentar assim um post lá mais pra baixo, faça o obséquio de informar a autora, assim num comentário cá mais para cima. É que ando pra cima e pra baixo e já me troquei toda, será que era 6 neste post, será que tem um novo...é que aqui a malta gosta de comentários, gosta de responder, gosta disso tudo, senão não estava ali a coisa, mas a malta perde-se toda se forem lá abaixo comentar alguma coisa escrita no tempo em que as pedras falavam. 5. Aposto quanto quiserem: ninguém vai colocar qualquer comentário neste post sobre Jeffrey Eugenides. 6. Quando a malta escreve 'a malta' referindo-se a self, é como dizer 'um gajo' , ok? É só para ir variando, que a malta gosta de muitas maneiras de dizer o mesmo...
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6.5.04

Sem tempo

hoje. E com o Middlesex de J. Eugenides (J. porque não me lembro como é que se escreve Jeffrey) à minha espera. Versão original, pois claro, se fosse a tradução já o teria lido. Somos chiques? Pá! Se não leio em inglês como é que depois percebo estes malditos códigos html? Hum?
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É mais que tarde (quase duas da manhã) e o sono?

A insónia é a mãe de todas as preguiças. Ou qualquer coisa assim, não sei lá muito bem. Entre o sono e a falta dele, entre os olhos bem abertos e a vontade consciente de os fechar, sem alívio. Se os fecho, vejo. Vou saltando de telhado em telhado, um mundo adormecido, onde se passeiam apenas bichos nocturnos. Noites de roedores escondidos de olhares redondos de mochos acordados. Em tempos, tive medo desse olhar redondo. Depois aprendi que só existe um tipo de bichos: os predadores. Tudo o resto é caça no prato. ...nota-se uma certa larica, hein? Onde raio pus as bolachas, qués ver que me esqueci desse item...
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5.5.04

Ando aqui com esta dúvida

Gosto imenso de bolos de arroz. Sou doida por bolos de arroz, mais precisamente. Não posso ver uma vitrine de pastelaria com um bolo de arroz lá dentro que não diga logo, é aquele ali, sim, sim, esse mesmo, o que está cheio de acúçar duro por cima! Mas a minha dúvida é a seguinte: para que é que serve aquele bocado de baixo, embrulhado no papel, que não sabe a nada senão enchimento de almofadas??? (sim, sim, esse mesmo, o que está ali no caixote do lixo...)
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Considerações sobre um bife imperial

Fui comer um bife à Império. Considero o bife Império como um dos melhores bifes que se comem nesta cidade. É um bife sério, a nadar num colesterólico molho, com um ovo estrelado que se paga à parte e umas batatas fritas mesmo no ponto para serem comidas mergulhadas no dito molho. Na mesa de quatro, também se comeram sete pães e não são pequenos. Gosto de sítios onde comer um bife é uma religião. Há outras e bem perto desta, mas não sou devota senão de prazeres terrenos (e da Igreja do Imaculado Blog, mas isso são contas de outro caderno). O Café Império é um café extraordinário. Por ser lindíssimo e por ter um ar de mais decadente é impossível, desde o homem dos jornais e cigarros à entrada até às mesas atrás das bilhas de gás. Tem um encanto um pouco sujo, que tanto se presta a almoços de vamos comer um bife a sério, como outros, menos sérios e também um tudo nada no limiar do cristalino. Há uns anos atrás, mercê da minha amiga Maria Felicidade Upapoa (Uma Perna Aberta Para Os Amigos), costumava ir lá comer um bife todos as semanas. A Maria Felicidade era uma moça ladina dos seus quarenta e tais que ostentava uma vida notoriamente generosa. Uma larga aliança e anel de noivado com o diamante da praxe e o oiro polido por vinte anos de uso. Numa das pulseiras tilintavam quatro corações e usava sempre camisolas de gola subida para esconder do pessoal menor a tatuagem de uma flor com abelha incluída, feita no auge da histeria de Vilar de Mouros, nos tempos em que o Audi do Anastácio era ainda uma Ford Transit com um colchão atrás, onde tinha tido lugar a (muito charrada) concepção do mais velho dos corações de oiro. Pode dizer-se que a Maria Felicidade tinha tudo. Excepto o que lhe interessava realmente, sendo uma (como já disse antes) rapariga ladina. A Maria Felicidade gostava de andar no arame. Sem rede (e sem arame, na forma literal. Isto era uma figura de estilo). Ora o Anastácio, administrador de empresas de sucesso no ramo do leasing automóvel, era um homem dedicado ao trabalho. Não tinha horas e o único ponto que picava era o ponto situado na Maria Felicidade, todos os domingos de manhã, entre as onze e as onze e vinte. Era um homem meticuloso e deve-se também a isso o seu sucesso profissional, justiça lhe seja feita. E a Maria Felicidade não se podia queixar senão da falta de falta de horários e até de, uma vez por outra, um horário mais alargado no que lhe dizia respeito. Toda a gente sabe o que acontece num caso destes. Quando falta em casa alguma coisa da lista de compras, há que tomar medidas por forma a colmatar a referida falha. Neste caso concreto, a Maria Felicidade, há alguns anos que colmatava essas falhas com uma série de items que se iam sucedendo, talvez na esperança de encontrar o mais apropriado. Ou por gostar de variedade. Ou as duas coisas. A única coisa que fazia questão (para além dos requisitos óbvios) era que o item fosse proveniente de local afastado do seu habitat. E, como qualquer mulher que adquire um produto novo, também gostava de o mostrar às amigas. Esclareça-se também que a Maria Felicidade gostava de comer. Possa ter-se depreendido esse facto do parágrafo anterior, mas nada mais longe do cerne da presente questão: a Maria Felicidade gostava de bifes. E eu gosto de bifes. E os items não tinham direito a voto. E assim, durante as suas temporadas, lá ia eu ao bife Império. Mais a Maria Felicidade e o seu item da altura. E comíamos o bife, enquanto conversávamos sobre as montras da Guerra Junqueiro, o avançar da última campanha de promoções do Anastácio e a evolução semanal dos corações de oiro. O bife, perdão, o item, abria a boca, metia mais um bocado de pão com molho ou um gole de imperial e o almoço passava-se agradavelmente. A Maria Felicidade não olhava para o relógio, acabava de comer sempre depois de mim e nunca, em tempo algum, lhe encontrei pressa nos modos. Uma verdadeira senhora. E uma amiga verdadeira. Nunca lhe cheguei a perguntar. Discutem-se coisas entre amigas que são de cariz íntimo. E soube sempre de todas as características do item em questão. Mas há coisas que não se fala: nunca lhe perguntei como é que resolvia a questão da digestão. Mas também, nunca me constou que tivesse parado. Há mulheres que não sofrem de problemas de estômago.
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Ontem tava com tanto sono!

Que até me enganei a escrever! Era beber coca cola! LOL! Aposto que toda a gente que leu aquilo pensou que eu era uma ganda doida...e sou! Bom dia!
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Vertigem

Andar à roda até cair, cheirar cola e coca, perder o norte e rir sempre. E ficar muito tonteca face ao abismo. Sou assim!
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4.5.04

Eu sei

O meu bloguinho é modesto e assim maneirinho. Ontem estive a lê-lo (não demorou lá muito tempo) e pensei, isto não tem nada de nada que acrescente alguma coisa. E quase que o apaguei. Mas depois pensei melhor: é o meu blog. O meu. Tá bem que não acrescente grande coisa, eu também não acrescento lá muita. Mas não faz mal. Apetece-me tê-lo, apetece-me que seja assim. É um blog que, mesmo que às vezes não pareça, é honesto. É um bloguinho como deve ser. Um bloguinho onde um gajo se atira para cima do sofá, embrulha-se em almofadas, lança os sapatos para o lado, mete os pés em cima da mesa e onde o chá vem em canecas em vez de chávenas, há sempre bolachas e não há problema nenhum com as migalhas no chão. Não é um tcham blog, é um blog chanata, um blog pantufa. Serve-me muito bem e estou contente.
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Nunca

a expressão mijar a rir foi aplicada com tanta propriedade...vou ali num repan comprar umas cuecas e já volto...
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ó Dante!

Olha lá, vê lá se arranjas um blog, tazaver? É que eu gosto imenso que me visitem e também gosto muito de comentários, mas um blog é assim a casa do próprio, da própria no meu caso e eu já fui ler os blogs todos das pessoas simpáticas que visitei e depois me visitaram e fiquei a conhecê-las mas tu, ó Dante, caiste aqui de paraquédas e não estou bem a ver de onde e sem blog fica difícil, não é? Bom, abota lá um email fidedigno nos teus comentários, que é para eu agradecer pessoalmente! Olha...agora me lembrei...não tenho email! Vou experimentar aquele giga mail!
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E já agora que estou nestas dúvidas

estou fartinha de carregar naquela palavra links ali ao lado e não acontece nada! Nos outros blogs vou parar a sítios! Ando a ver imensos blogs por causa disso, mas por mais que carregue ali, não vou a lado nenhum! Não percebo isto, já me estou a passar!
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Eu não quero ali em baixo sublinhado!

Ficou tão feio! Eu não quero aquilo assim! Está muito mal, péssimo, não fiz nada de sublinhar que nem sei como se faz e ficou!
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Que maçada, ahhhhhhh, estou fartaaaaaaa!

Não consigo fazer nada disto! É por isso que não sou famosa e não dou autógrafos! Não sei nada de computadores, não percebo nada desta traquitana! Olha! Onde é que está o anúncio lá de cima? Toda a gente tem anúncio e eu não, não é justo! Mas ganha-se alguma coisa com essa publicidade??? E manda-se o nº da conta para porem lá a comissão???
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Acho que já sei como é!

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URLs giros e úteis

Vou aqui colocar o endereço para um site bem giro, que me mandaram agora para encomendar livros e com desconto. Assim não me esqueço! Ainda não percebi como é que se faz para clicar e ir logo lá parar, mas eu logo descubro! www.webboom.pt
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Esta gente que anda na estrada, tiraram a carta na farinha amparo!

Eu (como não me conhecem é melhor dizer umas coisas sobre mim, já que isto é um diário público) sou uma pessoa que tem imenso respeito pelos outros e pelos direitos dos outros e pelas regras da boa convivência civilizacional e pelo correcto e certo e isso tudo. Ora parece-me que, para isso acontecer, temos que começar por nós. E eu começo por mim e também acho que tenho direitos e direito às regras e ao respeito e isso tudo, como já disse, e portanto nunca me meto numa fila de trânsito daquelas que são para virar para o lado, quando há mais faixas na estrada. Porquê? Porque já cumpri a minha quota de espera e de ver os chicos espertos na faixa do lado a enfiarem-se à ultima hora. Agora? Agora chegou a minha vez! Ah pois! Isto chega a vez a todos! E assim, todos os dias, ultrapasso aqueles nabos todos parados e depois, lá quase no fim da estrada, faço pisca e uns sorrisos (eu sei que isto funciona melhor quando se tem um palminho de cara agradável e um sorriso mesmo bronco e não sou de falsas modéstias) e enfio-me na ponta da unha. Digo imensos adeuses e obrigadinhas com a mão e tá feito. Mas há gente que tem cá uma lata! Não é que hoje começo a ver uma camioneta com um guindaste em cima, à minha frente, muito devagarinho nessa segunda faixa? E lá quase nas barbas da polícia que ainda bem que lá estava para evitar que pessoas desse calibre tenham comportamentos incorrectos e no limiar da legalidade, vá de fazer pisca a ver se algum carro a deixava entrar na fila! Eu atrás, lá apliquei a minha técnica de cabelos ao vento e sorriso da vaca a ver passar os comboios (só me faltava uma margarida na boca) e entrei na fila na maior, graças a uma carrão de um engravatado que foi trabalhar a pensar que tinha ganho o dia...e a camioneta a querer meter-se à minha frente! Tá bem tá! Não deixei, óbvio! Ainda me fiquei a rir quando foi mandada parar pela polícia! Bem feito! Não queriam mais nada! Selvagens...
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Mas que susto!

Estava eu aqui a por e a tirar coisas para ver se conseguia meter fotografias, mas acho que vou ter que ler os manuais de css, porque me ultrapassa mesmo. Nisto faço um publish e view blog e o blog, onde está o meu blog? Tinha desaparecido! Uma tragédia, tudo com os porcos! Ah, pensei em desistir, eu que ainda agora nem comecei, desistir, não é para mim isto, que só tirei um curso e nem mestrado tenho e inglês só sei de ler livros e ver séries no canal Sic Mulher e é muito complicado!!! Mas afinal tudo acabou em bem, era só um erro qualquer. E entretanto, já tive uns comentários, obrigadinha, gostei muito! Não sei se posso responder lá na caixa de comentários ou se deixo assim, como é que se faz? É que já li que o próprio, que sou eu, a própria, não deve responder, mas fui ver os vossos blogs e vocês respondem! Acham que responda? E também posso comentar os vossos blogs? Não se importam? Gostei muito! Até logo!
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3.5.04

Obládi-obládá

...life goes on...áááá...
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E agora?

Como é que faço para ficar famosa e com montes de visitas? Ah, ser uma mera anónima custa tanto...ninguém lê o meu blog, ninguém me liga...ninguém me linka...será de ter o blog na opção 'privado'? E como é que se metem fotografias? Queria meter uns gajos bons nus, digo, umas flores, umas paisagens - com gaj0s bons nus, quiça (gosto tanto da palavra quiça! Não sei é se tem acento. Um dia destes, quando for grande, quero um blog chamado quiçá, é tem acento tem, quiçá isto é um blog, quiçá não...como? Não se aplica assim a palavra? Bof, e eu com isso? Não é o meu blog? Ah bom, tamos entendidos então!) Mas então voltando às fotografias. Há-de-se arranjar maneira, não? Não é suposto aparecerem imensos entendidos no assunto a ajudar imenso? Não? Pelos vistos não. Ai, ai...custa tanto ter um blog e ainda agora comecei...
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Sim, eu sei

...que tudo são recordações... Quem é que canta esta coisa? Deve estar no google, mas não estou prái virada... Mas não era nada disto que queria escrever. Era mas é que sim, eu sei, o template não é nada de especial, mas eu bem me esmifrei e agora tá mais que bom! Pra quem é bacalhau basta! Pelo menos fui eu que o fiz quase todo, não saquei da net, ora...se sacasse, realmente, era capaz de ficar mai lindo, lá isso é verdade... ó chefe! Era uma bica faxavor! Tou com um bocado de pró sono...foi de tanto código css... ai meu Deus, tá cá uma bosta, a porra do template...isto tem mesmo de levar uma volta, tem, tem...um dia destes...
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Ora bolas!

Atrasada outra vez! Um gajo vai ali num repan pentear-se e retocar a pintura e, quando regressa, tem uns milhares de blogs à frente...mas que coisa hein? Bom, pelo menos cheguei! Já não é mau...olá blogsfera!
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